Monday, November 9, 2009

Procuro a conversão numa biblioteca, na certeza porém, de que esta não se encontra entre estantes de madeira. Sei-a lá fora, entre as gentes. Interrompo a leitura e não evito a imagem de que concedo a mim próprio uma espécie de tortura, uma espécie de silício intelectual de quem procura a fé entre argumentos e discussões.
Decido sair. Chove. Sinto o coração frio mal chega a primeira brisa que atravessa a porta. Caminho para casa carregando uma voluntária coroa de espinhos, que não é contudo fruto de amor mas da sua impossibilidade.

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